Você já ouviu falar na aplicação da toxina botulínica na odontologia? Possivelmente sim, mas não com esse nome. Afinal, estamos falando simplesmente do famoso botox.
Mas sim, além de ser muito aplicado por dermatologistas, o botox também pode ser usado em tratamentos odontológicos, especialmente estéticos.
Quer saber como funciona a toxina botulínica na odontologia? Então siga a leitura!
Como é usada a toxina botulínica na odontologia?
Em 2011, o Conselho Federal de Odontologia liberou o uso da toxina botulínica em consultórios odontológicos, algo que já acontecia em outros lugares do mundo. De lá para cá, foram realizadas mais de 400 mil aplicações do produto em tratamentos no Brasil.
Para utilizar o recurso, no entanto, não basta qualquer profissional. É necessário que o procedimento seja realizado por um cirurgião-dentista profissional especializado.
Ele dever ter uma formação específica e ter feito cursos de capacitação que o credenciam a manipular e aplicar o botox.
Por isso, caso você se interesse pelo que vai ler neste artigo, busque por um profissional capacitado. Recomendamos pesquisar pelo nome do tratamento + a cidade onde você mora. Por exemplo “dentista no Rio de Janeiro” + “toxina botulínica”.
Em quais casos a toxina botulínica é usada?
Existem muitas condições odontológicas que são tratadas com a aplicação da toxina botulínica.
Na maior parte dos casos, o efeito é puramente estético, mas não em todas as situações. Na verdade, existem muitas aplicações que causam efeitos positivos significativos para a pessoa.
O caso mais comum de aplicação de toxina botulínica na odontologia é na suavização do sorriso gengival. Na prática, trata-se de uma questão em que uma parte proporcionalmente maior da gengiva é exposta ao sorrir.
Normalmente, considera-se que uma exposição de até 3 mm da gengiva é considerado dentro do padrão estético e, acima disso, considera-se um sorriso gengival.
Não há nenhum problema de saúde com isso, sendo uma questão puramente estética. Apesar disso, é normal que quem tenha essa condição sofra um pouco com baixa auto-estima ou incômodos por estar fora do padrão estético.
A aplicação com a toxina botulínica ajuda a paralisar a musculatura próximo à boca, fazendo com que se diminua a gengiva exposta ao sorrir.
No entanto, ainda existem outras questões que podem ser tratadas com a aplicação de botox. Um desconforto facial de ordem muscular, por exemplo, pode receber o tratamento para melhorar.
Além disso, problemas musculares e odontológicos podem forçar a cabeça e causar dores tensionais e enxaquecas. O botox também pode ser aplicado para diminuir essas forças e reduzir as dores.
Outra questão que incomoda muitas pessoas e pode ser tratada com a aplicação da toxina botulínica é o bruxismo.
Ele é caracterizado pelo ranger ou apertar de dentes em qualquer momento do dia, mas normalmente acontece com mais frequência durante o sono.
A aplicação da toxina botulínica ajuda a suavizar essa questão ao paralisar alguns dos músculos que causam o bruxismo, reduzindo o ranger durante o dia e durante a noite. Isso ajuda a preservar o esmalte dos dentes e muito mais.
Como a toxina botulínica funciona?
Para entender mais sobre o uso da toxina botulínica na odontologia, é necessário entender uma molécula chamada de acetilcolina. Essa molécula é um agente neurotransmissor cuja função, como o nome já indica, é transmitir informações.
O que a acetilcolina faz é enviar mensagens do cérebro aos músculos. Quando você quer sorrir, por exemplo, é a acetilcolina que recebe as ordens do cérebro e executa nos músculos do rosto.
O botox age no corpo bloqueando ou impedindo a liberação dessa molécula. Assim, ela não consegue agir e a contração muscular que causa o problema não é ativada.
A aplicação da toxina é bem tranquila e o paciente vai para casa no mesmo momento, embora tenha de ficar em repouso por 4 horas, sem manipular ou massagear a região aplicada.
Os efeitos duram, em média, seis meses e, depois disso, deve-se reaplicar a toxina para recuperar o benefício.
Nem todo mundo, no entanto, pode usar a terapia com toxina botulínica. Para saber se o paciente pode ou não usar o tratamento, é necessário fazer uma análise facial e dentária.
A avaliação verifica se não há alguma desarmonia que possa prejudicar o tratamento ou reagir mal com a aplicação da toxina e também analisa como está a saúde oral do paciente.
Não custa lembrar, claro, que a aplicação da substância só deve e pode ser feito por profissionais que tenham capacitação específica para isso. Afinal, a toxina botulínica recebe o nome de “toxina” por alguma razão, o que significa que deve ser manuseada com muito cuidado.
Portanto, caso você queira utilizar o tratamento para alguma questão estética ou muscular, fale com o seu dentista, exponha o caso e peça a opinião profissional dele.
E aí, o que achou do conteúdo? Aprendeu mais sobre o uso da toxina botulínica na odontologia? Então não esqueça de deixar um comentário abaixo com a sua opinião sobre o assunto. Você usaria esse tratamento?
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