O que é e para quer serve o oxigênio medicinal

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Muito provavelmente você nunca ouviu falar do que se trata o oxigênio medicinal, não é mesmo? Ou já deve relacioná-lo diretamente com hospitais.

Bom, a verdade é que ele nada mais é que um gás medicinal criogênico, sendo o gás mais utilizado dentro de um estabelecimento de saúde e, normalmente ele é fornecido em cilindros de aço à uma pressão considerável.

Vale destacar que esse produto não possui cheiro, ou seja, é inodoro. Existem casos em que ele é oferecido na sua forma líquida, passando pelo processo de vaporização, para que posteriormente possa ser inalado. No estado líquido o oxigênio medicinal é de cor azul pálido.

Esse tipo de gás é recomendado e muito utilizado para tratamento ou prevenção de uma doença chamada hipóxia crônica ou aguda, além de pacientes que sofrem com cefaleias.

Além disso, são recomendados para a realização de tratamento de doenças de descompressão, embolias gasosas e intoxicação por monóxido de carbono.

Mas fique sempre atento, viu? Uma quantidade elevada e concentrada deste tipo de oxigênio só pode ser feita por um período específico para que se possa atingir o resultado esperado, além de ser monitorado por um médico responsável.

É fundamental que o oxigênio medicinal, quando usado de forma concentrada, seja administrado e monitorado, principalmente quando utilizado em pacientes que apresentem diminuição da sensibilidade para a pressão de dióxido de carbono no sangue arterial.

Bom, e foi pensando na complexidade do tema que elaboramos um artigo bem interessante sobre a utilização e aplicação do oxigênio medicinal. Vamos nessa?

Saiba como é utilizado o oxigênio medicinal

Vamos deixar uma coisa muito bem definida: a quantidade de oxigênio medicinal que pode ser utilizada deve estar de acordo com os sintomas clínicos do paciente e a decisão final precisa ser dada pelo médico responsável pelo diagnóstico.

O seu uso pode ocorrer por meio de ar inspiratório ou em situações específicas através de oxigenadores ou by-pass pulmonar.

São por esses meios que o mesmo será administrado. Fique atento pois o uso excessivo desse tipo de gás pode trazer consequências à saúde: . sofrer com tonturas, convulsões ou perder a consciência. 

A importância em contar com um especialista monitorando é que, em casos como os citados acima, é fundamental que o tratamento seja interrompido.

Com isso, os efeitos irão desaparecer e pode retomar a terapia caso for necessário.

Dependendo da situação e do organismo do paciente que está ingerindo o oxigênio, pode apresentar, ainda, efeitos secundários como dores torácicas, tosse e dificuldades respiratórias.

Caso você possua uma empresa de estação de tratamento de água e nela haver um espaço de ambulatório, o gás pode ser parte importante do tratamento de diversas enfermidades. 

Aprenda a guardar o oxigênio medicinal

Você deve estar se perguntando: mas em que local eu armazeno este tipo de produto medicinal? Vamos lá: é fundamental que ele seja armazenado em locais cobertos, limpos e secos.

Locais onde ele será sujeito ao frio ou calor extremos devem ser evitados ao máximo. Além disso, é importante que os cilindros sejam guardados a uma temperatura inferior a 50 ºC.

Tenha sempre em mente, principalmente quando se trabalha com esse tipo de gás, que o oxigênio potencializa a combustão. Por isso, nunca, em hipótese alguma, deve-se fumar ou utilizar chamas nuas onde os cilindros estejam armazenados.

E, por mais óbvio que seja, deixe bem longe do acesso de crianças. Esse tipo de material não é utensílio para brincadeiras infantis.

É claro que os cuidados citados acima são os que são considerados principais, porém existem outros que são tão importantes quanto: manter sempre a válvula fechada se não estiver em uso e devolver o recipiente ao fornecedor quando vazio.

Conheça as regras segundo a Anvisa

Como em tudo que se refere à vigilância sanitária, é fundamental que a Anvisa tenha regras específicas para que o uso de oxigênio medicinal seja utilizado de forma correta e em um espaço que possa ser adquirido este tipo de gás.

De modo geral, este órgão prevê regras para concessão de autorização de funcionamento de empresas fabricantes e envasadoras de gases medicinais. 

É fundamental que elas contem com um completo programa de treinamento no qual sejam abordadas as Boas Práticas de Fabricação de gases medicinais. Eles devem ser aplicados principalmente para os funcionários que atuam nas atividades de produção.

Além disso, é importante que eles elaborem um programa de prevenção de riscos ambientais muito bem estruturado. Esse projeto precisa estar nos termos das normas vigentes publicadas pelo Ministério do Trabalho.

Como dito em um dos tópicos acima, a verdade é que os gases medicinais nada mais são que uma mistura de gases destinados a entrar em contato direto com o organismo humano com o objetivo muito claro de realizar de forma definida um diagnóstico médico, tratamento ou prevenção de doenças além de restaurar, corrigir ou modificar funções fisiológicas.

No cenário de tratamentos medicinais, este tipo de gás é, atualmente, o medicamento mais utilizado dentro de um hospital, uma vez que ele serve para o tratamento da enxaqueca, úlceras de pele, feridas, insuficiência respiratória, além de ser usado, também, como coadjuvante em anestesias.

Agora, se você é um fabricante de oxigênio medicinal fique atento! É obrigatório que você conte com a Autorização de Funcionamento (AFE) e o Certificado de Boas Práticas de Fabricação. 

Mas não fique achando que esta medida é válida apenas para os fabricantes de oxigênio medicinal não, viu?

Elas também são obrigatórias para aquelas empresas que participam do controle ou elaboração de alguma etapa do processo, mesmo que não no processo completo, como o enchimento de cilindros, tanques criogênicos e caminhões-tanque.

É importante lembrar que mesmo uma empresa de grama sintética decorativa pode contar com este tipo de material desde que no local, exista profissionais especializados no tratamento com este tipo de gás, além do local devidamente adequado para o atendimento ao paciente.

Este artigo foi produzido por Iago Martins, criador de conteúdo do Soluções Industriais

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