Como a saúde bucal impacta na qualidade de vida dos idosos

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Bons hábitos, acompanhamento periódico e planejamento a longo prazo de uma dentição confiável são essenciais para o bem-estar social, físico e psicológico durante toda a vida, principalmente, na terceira idade. 

De acordo com a Organização Mundial da Saúde, o conceito de saúde e bem-estar está relacionado a um conjunto de fatores físicos, mentais e sociais. A percepção do indivíduo a qualquer um destes fatores pode afetar seu estado físico e/ou anímico. 

Neste sentido, é possível afirmar que a saúde bucal está atrelada à qualidade de vida. Estar satisfeito com seu sorriso e alimentar-se bem estão intimamente relacionados a saúde e bem-estar. 

Portanto, uma adequada higiene oral, consultas regulares de manutenção e, principalmente, pensar e realizar um tratamento visando a longevidade são estratégias a serem tomadas com seu dentista de confiança.

Segundo pesquisa lançada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 40 anos a população idosa irá triplicar no Brasil, chegando a 66,5 milhões até a metade do século, ou seja, 2050. 

Atentos a este crescimento do público da geração prateada e dos desafios da longevidade, é natural perceber que grande parte deste público utilize algum tipo de prótese, o que pode resultar em prejuízo social por vergonha de sorrir ou algum desconforto ou mesmo limitação funcional. 

Dados do Programa Brasil Sorridente, do Ministério da Saúde, revelam que idosos têm uma média significativamente alta de perdas de dentes, muitos sem nenhum dente funcional, o que é ainda mais comprometedor. 

Sendo assim, adotar medidas de prevenção e reabilitação dentária tem, por essência, buscar o equilíbrio de um sorriso confiante e saudável, garantindo uma melhor percepção de bem-estar, já que, como diz o jargão popular: SAÚDE COMEÇA PELA BOCA!!

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A melhor alternativa é sempre a prevenção

Por isso, existem alguns aspectos que merecem sua atenção:

1 – Cárie: Um dos problemas mais comuns na terceira idade, o que exige – dentre alguns cuidados já citados acima, uma boa escovação com creme dental com flúor, o uso de fio dental ou outros utensílios de limpeza.

2 – Redução da saliva: O uso de medicamentos é relativamente comum nos longevos, trazendo consigo um efeito colateral de boca seca em virtude de algumas substâncias contidas nos remédios. Isso pode acelerar e desencadear problemas bucais tais como: cárie, problemas periodontais, halitose (mau-hálito), lesões, perdas de dentes, etc.

3 – Gengivite: Doença super frequente, especialmente no público da geração prateada. A falta de consultas ao dentista para tratamento e/ou manutenção associado, algumas vezes, a maus hábitos como: fumo, álcool e açúcar em excesso podem acelerar o processo da gengivite.

4 – Periodontite: É uma infecção que envolve a perda do osso de sustentação dos dentes e uma exposição gradual da raiz. É desencadeada por problemas como acúmulo de tártaro, medicação, álcool, tabagismo, entre outros. Trata-se de uma versão mais severa da gengivite.

5 – Prótese dentária: Deve-se dar atenção especial ao tempo de uso e eventuais desadaptações, e muito importante, promover sempre uma boa higienização.

Vale lembrar que a adoção de bons hábitos em casa somada a importância das visitas regulares ao seu dentista pode contribuir decisivamente para uma boa qualidade de saúde bucal. Temos certeza que este bons hábitos proporcionarão ótimos momentos em sua vida! 

Conteúdo desenvolvido por Dr. Gerson Barth, Cirurgião-Dentista, Especialista em Reabilitação Oral e Sócio-diretor da Human Care Brasil.

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